Tucano diz que presidente da Venezuela 'já declarou voto na Dilma'.
Para candidato, política externa de Lula desconsidera direitos humanos
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou nesta quinta-feira (29) que “Chávez é dilmista e o PT é chavista”, em referência ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, e à Dilma Rousseff, candidata do PT ao Planalto.
Sem citar a crise diplomática entre Venezuela e Colômbia e o papel do Brasil no conflito – que teve novo capítulo nesta quinta-feira –, Serra fez a afirmação ao rebater, com críticas à política externa do governo Luiz Inácio Lula da Silva, declarações de dirigentes do PT que o associaram à “direita troglodita”.
As criticas do PT vieram após o candidato a vice-presidente na chapa de Serra, deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), ter relacionado o PT às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), narcoguerrilha de esquerda que atua em território colombiano. Serra tem endossado o colega de chapa nesse tema, afirmando que Indio apenas ecoou temas tratados pela imprensa.
“Troglodita de direita é quem apóia Ahmadinejad [Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã], que mata mulheres a pedradas”, disse o tucano, durante sabatina promovida pelo portal R7. Questionado, Serra disse se considerar um político de esquerda, embora afirme avaliar a classificação como “bobagem”.
O ex-governador de São Paulo negou que, caso eleito, suas críticas como candidato a governos esquerdistas da região – como os de Venezuela e Bolívia – venham a contaminar a relação futura com os vizinhos. “O Chávez já declarou voto na Dilma, o Chávez é dilmista e o PT é chavista. Você assumindo o governo você tem uma política de estado. De respeito recíproco, autodeterminação de cada um.”
“Tática do medo”
Serra negou que sua campanha esteja apostando em uma “tática do medo” para vencer a eleição, com acusações como a da suposta ligação PT-Farc. “É o oposto. Vivo o tempo inteiro querendo discutir teses, idéias. Ele [Indio] falou isso no meio de um debate, o pessoal do PT escolheu isso para fazer uma tremenda onda para ter um discurso”, disse.
Questionado sobre qualidades da ex-ministra Dilma, o tucano disse ser “uma mulher de luta, sem dúvida nenhuma”. “Tivemos sempre convivência cordial, mas pequena.”
sexta-feira, julho 30
quinta-feira, julho 29
#FlechaNeles: Lula sugere às Farc criar partido para chegar ao poder
Rio de Janeiro, 28 abr (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que se as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) quisessem chegar ao poder, "seria muito mais fácil" que criassem um partido político para disputar eleições.
"Se, em um continente como o nosso, um índio e um metalúrgico podem chegar à Presidência, por que alguém das Farc, disputando eleições, não pode?", disse Lula em Rio Branco (AC), na entrevista coletiva após se reunir com o presidente peruano, Alan García.
Lula fez as afirmações enquanto comentava uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a quem sugeriu olhar à América Latina com perspectiva diferente, porque o continente mudou desde a época da Guerra Fria, e já não há grupos que usem a luta armada, com exceção das Farc. EFE
PT está cada vez mais envolvido..
"Se, em um continente como o nosso, um índio e um metalúrgico podem chegar à Presidência, por que alguém das Farc, disputando eleições, não pode?", disse Lula em Rio Branco (AC), na entrevista coletiva após se reunir com o presidente peruano, Alan García.
Lula fez as afirmações enquanto comentava uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a quem sugeriu olhar à América Latina com perspectiva diferente, porque o continente mudou desde a época da Guerra Fria, e já não há grupos que usem a luta armada, com exceção das Farc. EFE
PT está cada vez mais envolvido..
#FlechaNeles : O que Serra pensa sobre ..
DROGAS
Serra se considera contra à legalização das drogas no país. Segundo ele, a ideia não deu certo em outros países. "Sou contra, daria uma confusão", disse.
Serra afirmou que nem mesmo na Holanda, "um país arrumadíssimo", a legalização da maconha deu certo. Ele disse que a maconha é um passo para outras drogas.
O tucano afirmou que o Brasil não tem estrutura social, sistema de saúde nem governo eficiente para lidar com uma eventual liberalização das drogas.
Ele voltou a defender uma política de combate às drogas, principalmente ao crack, baseado em repressão, educação nas escolas e tratamento.
Serra defendeu a criação de uma polícia especial para as fronteiras e um "grande programa" de treinamento de cães farejadores. "80% [da droga] vem da Bolívia, vem da Colômbia", afirmou.
Quanto ao tratamento, afirmou que deveria ser feito por meio de convênios com entidades religiosas ou beneficentes, que, segundo ele, podem acompanhar os dependentes químicos em tempo integral.
O candidato também defendeu o tratamento por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), que, afirmou, "não é falido se tiver o governo trabalhando direito". Ele criticou o governo federal: "Hoje [o SUS] tem mais problema do que jamais teve".
POLÍCIA
Serra disse ser "a favor" de um piso salarial nacional para os policiais, mas por meio de lei e não mudança constitucional.
Ele não se comprometeu com a promessa de equiparar os salários das polícias estaduais ao da polícia do Distrito Federal, que é financiada pelo governo federal. Segundo ele, isso custaria até 40 bilhões por ano.
"É uma batalha que eu gostaria de dar, agora isso vai depender de ter dinheiro", afirmou.
EDUCAÇÃO
Serra voltou a defender a criação do Protec, programa de bolsas estudantis em escolas técnicas, nos moldes do Prouni. Ele prometeu criar 1 milhão de vagas nessas instituições. "Sai muito mais barato que fazer escola nova", afirmou.
(Folha Online)
Serra se considera contra à legalização das drogas no país. Segundo ele, a ideia não deu certo em outros países. "Sou contra, daria uma confusão", disse.
Serra afirmou que nem mesmo na Holanda, "um país arrumadíssimo", a legalização da maconha deu certo. Ele disse que a maconha é um passo para outras drogas.
O tucano afirmou que o Brasil não tem estrutura social, sistema de saúde nem governo eficiente para lidar com uma eventual liberalização das drogas.
Ele voltou a defender uma política de combate às drogas, principalmente ao crack, baseado em repressão, educação nas escolas e tratamento.
Serra defendeu a criação de uma polícia especial para as fronteiras e um "grande programa" de treinamento de cães farejadores. "80% [da droga] vem da Bolívia, vem da Colômbia", afirmou.
Quanto ao tratamento, afirmou que deveria ser feito por meio de convênios com entidades religiosas ou beneficentes, que, segundo ele, podem acompanhar os dependentes químicos em tempo integral.
O candidato também defendeu o tratamento por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), que, afirmou, "não é falido se tiver o governo trabalhando direito". Ele criticou o governo federal: "Hoje [o SUS] tem mais problema do que jamais teve".
POLÍCIA
Serra disse ser "a favor" de um piso salarial nacional para os policiais, mas por meio de lei e não mudança constitucional.
Ele não se comprometeu com a promessa de equiparar os salários das polícias estaduais ao da polícia do Distrito Federal, que é financiada pelo governo federal. Segundo ele, isso custaria até 40 bilhões por ano.
"É uma batalha que eu gostaria de dar, agora isso vai depender de ter dinheiro", afirmou.
EDUCAÇÃO
Serra voltou a defender a criação do Protec, programa de bolsas estudantis em escolas técnicas, nos moldes do Prouni. Ele prometeu criar 1 milhão de vagas nessas instituições. "Sai muito mais barato que fazer escola nova", afirmou.
(Folha Online)
quarta-feira, julho 28
terça-feira, julho 27
#FlechaNeles : PT-FARCS mais certeza
Farc estão infiltradas na alta esfera do Brasil, segundo revista colombiana
Para não comprometer Lula, negociações foram feitas "embaixo da mesa".
A presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Brasil "chegou até as mais altas esferas" do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao PT, aos líderes políticos brasileiros e ao Poder Judiciário, publicou hoje a revista colombiana Cambio. A conclusão foi tirada de supostos e-mails encontrados no computador do ex-porta-voz internacional das Farc Raúl Reyes. O governo colombiano, no entanto, "usou seletivamente os arquivos do computador de Raúl Reyes". A publicação acrescenta que com "Equador e Venezuela, (os arquivos) foram usados para colocar em contradição (o presidente venezuelano Hugo) Chávez e (o presidente equatoriano Rafael) Correa, hostis a (o chefe de Estado colombiano Álvaro) Uribe". Com o Brasil, "a articulação foi feita embaixo da mesa para não comprometer Lula, que se mostrou mais hábil e menos combativo com a Colômbia". Nos e-mails de Reyes — cujo nome verdadeiro era Luis Edgar Devia e que foi morto por tropas colombianas em solo equatoriano em primeiro de março — são mencionados "cinco ministros, um procurador-geral, um assessor especial da presidência, um vice-ministro, cinco deputados, um vereador e um juiz superior" brasileiros. A Cambio cita o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, a deputada distrital Erika Kokay e o chefe de Gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Também são mencionados nesses e-mails o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, o assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, o subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Perly Cipriano, o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, e o assessor presidencial Selvino Heck. Ainda segundo a Cambio, há mensagens de Reyes para o chefe militar das Farc, Mono Jojoy — cujo nome verdadeiro é Jorge Briceño -, e para Francisco Antonio Cadena Collazos - conhecido como padre Olivério Medina e Cura Camilo e que atua como delegado das Farc no Brasil — e de todos eles com dois homens identificados como Hermes e José Luis. Cura Camilo, preso em São Paulo em agosto de 2005, vivia no Brasil há oito anos e foi beneficiado com uma proteção especial por ser casado com uma brasileira. Em 2006, o Comitê Nacional para Refugiados (Conare) concedeu a Cura Camilo o status de refugiado, decisão que pesou bastante para o Supremo Tribunal Federal (STF) negar seu pedido de extradição para a Colômbia.
Para não comprometer Lula, negociações foram feitas "embaixo da mesa".
A presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Brasil "chegou até as mais altas esferas" do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao PT, aos líderes políticos brasileiros e ao Poder Judiciário, publicou hoje a revista colombiana Cambio. A conclusão foi tirada de supostos e-mails encontrados no computador do ex-porta-voz internacional das Farc Raúl Reyes. O governo colombiano, no entanto, "usou seletivamente os arquivos do computador de Raúl Reyes". A publicação acrescenta que com "Equador e Venezuela, (os arquivos) foram usados para colocar em contradição (o presidente venezuelano Hugo) Chávez e (o presidente equatoriano Rafael) Correa, hostis a (o chefe de Estado colombiano Álvaro) Uribe". Com o Brasil, "a articulação foi feita embaixo da mesa para não comprometer Lula, que se mostrou mais hábil e menos combativo com a Colômbia". Nos e-mails de Reyes — cujo nome verdadeiro era Luis Edgar Devia e que foi morto por tropas colombianas em solo equatoriano em primeiro de março — são mencionados "cinco ministros, um procurador-geral, um assessor especial da presidência, um vice-ministro, cinco deputados, um vereador e um juiz superior" brasileiros. A Cambio cita o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, a deputada distrital Erika Kokay e o chefe de Gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Também são mencionados nesses e-mails o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, o assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, o subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Perly Cipriano, o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, e o assessor presidencial Selvino Heck. Ainda segundo a Cambio, há mensagens de Reyes para o chefe militar das Farc, Mono Jojoy — cujo nome verdadeiro é Jorge Briceño -, e para Francisco Antonio Cadena Collazos - conhecido como padre Olivério Medina e Cura Camilo e que atua como delegado das Farc no Brasil — e de todos eles com dois homens identificados como Hermes e José Luis. Cura Camilo, preso em São Paulo em agosto de 2005, vivia no Brasil há oito anos e foi beneficiado com uma proteção especial por ser casado com uma brasileira. Em 2006, o Comitê Nacional para Refugiados (Conare) concedeu a Cura Camilo o status de refugiado, decisão que pesou bastante para o Supremo Tribunal Federal (STF) negar seu pedido de extradição para a Colômbia.
#FlechaNeles : Uma troca para o 3º mandato?
#FlechaNeles : Frase sobre a DIlma
"Votar nela é uma aposta na falta de inteligência. A gente sabe como e onde o Brasil está, agora precisamos de alguém que faça mais, e não um desconhecido que não vai conseguir avançar"
Presidente do PSDB, Sérgio Guerra, sobre Dilma
Presidente do PSDB, Sérgio Guerra, sobre Dilma
#FlechaNeles : "PT está nervoso" , diz Indio da Costa
Direto do Rio de Janeiro
O candidato a vice-presidente pela chapa de José Serra (PSDB), Indio da Costa (DEM), afirmou nesta quarta-feira (21) que ninguém do PSDB pediu a ele para "ficar calado". "O PT que está nervoso", disse em referência às recentes declarações sobre a ligação do partido de Lula e Dilma Rousseff com as Forças Armadas Revolucionários da Colômbia (Farc). Indio acompanha Serra em visita ao Rio de Janeiro.
"Comigo ninguém (do PSDB) falou nada. Já postei (no Twitter) e foram retuitadas para mais de 1,5 milhão de pessoas", afirmou sobre documentos comprovando a suposta ligação política entre o PT e as Farc que ele colocou em mensagens no seu perfil (@viceindio) na página de microblogs.
Indio afirmou que foi chamado para uma entrevista pela revista colombiana Cambio por conta de suas acusações de que o PT se relaciona com as Farc. Na segunda-feira, Indio postou, também em sua página na rede de microblogs, uma reportagem da revista colombiana Cambio de julho de 2008.
Na matéria intitulada como "O Dossiê Brasileiro", a revista afirma que o presidente colombiano Álvaro Uribe chegou a dizer a Lula de que havia indícios de que membros do PT teriam tido contato com Raúl Reyes, porta-voz da Farc e considerado o "número dois" da guerrilha. O líder guerrilheiro foi morto no Equador em um ataque aéreo e terrestre a seu acampamento realizado pelo Exército colombiano.
O candidato a vice-presidente pela chapa de José Serra (PSDB), Indio da Costa (DEM), afirmou nesta quarta-feira (21) que ninguém do PSDB pediu a ele para "ficar calado". "O PT que está nervoso", disse em referência às recentes declarações sobre a ligação do partido de Lula e Dilma Rousseff com as Forças Armadas Revolucionários da Colômbia (Farc). Indio acompanha Serra em visita ao Rio de Janeiro.
"Comigo ninguém (do PSDB) falou nada. Já postei (no Twitter) e foram retuitadas para mais de 1,5 milhão de pessoas", afirmou sobre documentos comprovando a suposta ligação política entre o PT e as Farc que ele colocou em mensagens no seu perfil (@viceindio) na página de microblogs.
Indio afirmou que foi chamado para uma entrevista pela revista colombiana Cambio por conta de suas acusações de que o PT se relaciona com as Farc. Na segunda-feira, Indio postou, também em sua página na rede de microblogs, uma reportagem da revista colombiana Cambio de julho de 2008.
Na matéria intitulada como "O Dossiê Brasileiro", a revista afirma que o presidente colombiano Álvaro Uribe chegou a dizer a Lula de que havia indícios de que membros do PT teriam tido contato com Raúl Reyes, porta-voz da Farc e considerado o "número dois" da guerrilha. O líder guerrilheiro foi morto no Equador em um ataque aéreo e terrestre a seu acampamento realizado pelo Exército colombiano.
sexta-feira, julho 23
#FlechaNeles : O PT que amava o Foro de S. Paulo que amava as FARC que amava um terrorismo…
A relação entre as FARC, o Foro de São Paulo e o PT ganham nova dimensão a partir das declarações de Índio da Costa, candidato a vice-presidente de José Serra.
É preciso sempre lembrar que, durante anos, Olavo de Carvalho assumiu a solitária e combatida responsabilidade de denunciar os vínculos e as consequências dessa relação. É bom ver que esse relacionamento começa a ser exposto com o devido barulho, mas só o reconhecimento não basta para:
1- saber o tamanho do poder do Foro de S. Paulo e a influência do PT;
2- saber de que forma as FARC ainda continuam participando dos trabalhos do Foro, mas agora às escondidas;
3- conter o avanço do Foro de S. Paulo e desmontar aquilo que se construiu na América Latina.
Em texto publicado ontem, o colunista da Folha de S. Paulo, Clóvis Rossi, desenvolve o célebre argumento “uma coisa é uma coisa, mas não é bem assim”. No artigo PT, FARC, meia verdade e ambiguidade, primeiro diz que a relação do Foro e do PT com as FARC é comprovada por documentos para em seguida dizer que o afastamento do grupo terrorista pelo Foro também é comprovada por documento. O perspicaz jornalista não cogita em nenhum momento que o documento pode ter sido elaborado com a concordância das FARC para esconder publicamente a relação e assim não macular a imagem do Foro e de todas as entidades que o integram. Afinal, as FARC sempre foram um grupo terrorista. Se foram aceitos como parceiros de primeira hora significa que os demais não viam problema nisso.
Ninguém teve a coragem de propor a expulsão das Farc, por, como elas próprias dizem, ser “uma organização alçada em armas”.
É essa ambiguidade que o PT tem agora a obrigação de esclarecer de uma boa vez. As Farc são ou não um companheiro de viagem aceitável?
É preciso sempre lembrar que, durante anos, Olavo de Carvalho assumiu a solitária e combatida responsabilidade de denunciar os vínculos e as consequências dessa relação. É bom ver que esse relacionamento começa a ser exposto com o devido barulho, mas só o reconhecimento não basta para:
1- saber o tamanho do poder do Foro de S. Paulo e a influência do PT;
2- saber de que forma as FARC ainda continuam participando dos trabalhos do Foro, mas agora às escondidas;
3- conter o avanço do Foro de S. Paulo e desmontar aquilo que se construiu na América Latina.
Em texto publicado ontem, o colunista da Folha de S. Paulo, Clóvis Rossi, desenvolve o célebre argumento “uma coisa é uma coisa, mas não é bem assim”. No artigo PT, FARC, meia verdade e ambiguidade, primeiro diz que a relação do Foro e do PT com as FARC é comprovada por documentos para em seguida dizer que o afastamento do grupo terrorista pelo Foro também é comprovada por documento. O perspicaz jornalista não cogita em nenhum momento que o documento pode ter sido elaborado com a concordância das FARC para esconder publicamente a relação e assim não macular a imagem do Foro e de todas as entidades que o integram. Afinal, as FARC sempre foram um grupo terrorista. Se foram aceitos como parceiros de primeira hora significa que os demais não viam problema nisso.
Ninguém teve a coragem de propor a expulsão das Farc, por, como elas próprias dizem, ser “uma organização alçada em armas”.
É essa ambiguidade que o PT tem agora a obrigação de esclarecer de uma boa vez. As Farc são ou não um companheiro de viagem aceitável?
#FlechaNeles : A verdadeira face de Dilma Roussef
Assaltos, roubos, vamos trazer a tona esses arquivos Dilma, os coloque à frente do seu plano de governo.
#FlechaNeles : "PT tem gula infinita de controlar tudo" , diz Serra em entrevista a TV
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, criticou o suposto loteamento do governo pelo PT em entrevista concedida à TV Brasil gravada nesta quarta-feira (21), mas que só vai ao ar na noite desta quinta-feira (22). “O PT tem gula infinita de controlar tudo. Outros partidos também têm [gula], mas tem que ter como controlar”, afirmou.
O candidato vinculou o caso da violação do sigilo do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, ao loteamento da máquina pública. “Você viu o que aconteceu na Receita. Cometeu-se um crime contra a Constituição, que é quebrar sigilo. Isso é partidarismo. Quebrou-se para usar na campanha eleitoral.”
Serra foi o segundo candidato a participar da série de entrevistas que a TV Brasil, emissora do governo federal, faz com os três candidatos à Presidência que ocupam as primeiras posições nas pesquisas. A entrevista com Dilma foi ao na quarta-feira (21) e Marina Silva (PV) será entrevistada nesta sexta-feira (23).
quinta-feira, julho 22
quarta-feira, julho 21
#Flecha na Opinião do Blogueiro : Ainda o caso do PT com as FARCS
"Jamais imaginei que, diante da adversidade, o meu adversário recorresse a certas atitudes que eu considero que não honram uma campanha eleitoral num País como o Brasil", afirmou Dilma. A petista se refere às declarações de Indio da Costa, candidato a vice pela chapa de Serra, que afirmou que o PT é ligado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ao narcotráfico. Em seguida, Serra reafirmou o laço entre PT e as Farc, mas não cravou a mesma declaração sobre o tráfico." - candidata Dilma do PT"
O Serra e o Indio não honram uma campanha eleitoral? Pois é, se para a candidata do PT, honrar é esconder por mais de oito anos uma ligação dessa, realmente contar a verdade não seria uma forma limpa de fazer uma eleição no Brasil. Tudo que nos indica, até que nos provem o contrário, o PT esteve e ainda está envolvido com as FARC.
Desde a declaração feita pelo vice de Serra, Indio da Costa, o PT vêm mudando de assunto, ameaçando, xingando e rebaixando o que é dito nas mídias, mas em nenhum momento tenta provar que tais afirmações são verídicas ou não.
"Acho que o Brasil exige de nós qualidade nesse debate eleitoral. Exige apresentação de propostas, exige um debate de alto nível", continuou ela. "Da minha parte, eu quero dizer que não descerei a esse nível, e não haverá ninguém capaz de me fazer descer a esse nível", emendou a presidenciável. "Eu não concordo em continuar esse tipo de polêmica. Não são questões que o povo merece escutar, ouvir, discutir e ter os seus candidatos apresentando para eles", prosseguiu ela."
Ao afirmar que não continuaria com esse assunto, a candidata à presidência, Dilma, nos deixa uma dúvida maior à respeito da denúncia feita por Indio. Além do mais, numa democracia acho justo que tais vínculos sejam devidamente esclarecidos à população em que com esse acontecimento,uma ligação dessa não seja mantida em "segredo" por mais 8 anos.
Depois de tantas justificativas, ficamos aguardando a resposta da candidata Dilma ou do nosso presidente Lula. E cabe a reflexão: Vale à pena votar em alguém que não tem cara nem coragem para assumir e justificar denuncia tão grave?
O Brasil todo quer saber...inclusive eu.
O Serra e o Indio não honram uma campanha eleitoral? Pois é, se para a candidata do PT, honrar é esconder por mais de oito anos uma ligação dessa, realmente contar a verdade não seria uma forma limpa de fazer uma eleição no Brasil. Tudo que nos indica, até que nos provem o contrário, o PT esteve e ainda está envolvido com as FARC.
Desde a declaração feita pelo vice de Serra, Indio da Costa, o PT vêm mudando de assunto, ameaçando, xingando e rebaixando o que é dito nas mídias, mas em nenhum momento tenta provar que tais afirmações são verídicas ou não.
"Acho que o Brasil exige de nós qualidade nesse debate eleitoral. Exige apresentação de propostas, exige um debate de alto nível", continuou ela. "Da minha parte, eu quero dizer que não descerei a esse nível, e não haverá ninguém capaz de me fazer descer a esse nível", emendou a presidenciável. "Eu não concordo em continuar esse tipo de polêmica. Não são questões que o povo merece escutar, ouvir, discutir e ter os seus candidatos apresentando para eles", prosseguiu ela."
Ao afirmar que não continuaria com esse assunto, a candidata à presidência, Dilma, nos deixa uma dúvida maior à respeito da denúncia feita por Indio. Além do mais, numa democracia acho justo que tais vínculos sejam devidamente esclarecidos à população em que com esse acontecimento,uma ligação dessa não seja mantida em "segredo" por mais 8 anos.
Depois de tantas justificativas, ficamos aguardando a resposta da candidata Dilma ou do nosso presidente Lula. E cabe a reflexão: Vale à pena votar em alguém que não tem cara nem coragem para assumir e justificar denuncia tão grave?
O Brasil todo quer saber...inclusive eu.
#FlechaNeles : Seria Conhecidência ou tudo planejado?
O site do Ministério do Planejamento, do governo federal, destaca em sua página um vídeo sobre as declarações do vice na chapa do tucano José Serra à Presidência, Indio da Costa (DEM).
Na semana passada, o democrata afirmou, em entrevista concedida sexta-feira ao portal "Mobiliza PSDB", que o PT tem ligação com o tráfico e com os guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
No vídeo no site do governo, há depoimentos de Serra, da candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff, e dos presidentes do PT e PSDB, José Eduardo Dutra e Sérgio Guerra, respectivamente.
Além deles, o vídeo destaca o depoimento do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Segundo Bernardo, Indio mostrou ser despreparado para o cargo e se comportou como um "idiota".
Coincidência ou não, já que Dilma é a candidata do presidente Lula, um site do governo não deveria se preocupar em dar destaque a temas eleitoreiros.
#FlechaNeles : Três provas claras da Ligação PT-FARC
1 - O PT é um dos fundadores do Foro de São Paulo, entidade da qual as Farc faziam parte. Oficialmente, deixaram a entidade — “deixaram”, não foram expulsas. Quando estavam lá, já seqüestravam, já matavam, já mantinham campos de concentração na floresta. Sob o mesmo teto de Lula, o chefão do grupo, e de Fidel Castro, o outro chefão! Isso é estar ligado? O PT não vai me processar por isso. Não vai porque eu falo a verdade. É uma ligação?
2- Em 2005, petistas mantiveram em Brasília uma reunião com representantes das Farc. Um agente da Abin disse que a organização prometeu US$ 5 milhões ao partido. Não há comprovação de que o dinheiro tenha sido entregue. Mas a reunião aconteceu. E o PT, de novo, não vai me processar porque isso é um fato. É ligação?
3 - Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, requisitou a mulher de Olivério Medina, representante das Farc no Brasil, para trabalhar no Ministério da Pesca em Brasília. Vai ver para catar lambari no Lago Paranoá. Num e-mail, Medina comunica o fato ao terrorista Raúl Reys (aquele pançudo que foi morto no Equador) e deixa claro que a contratação faz parte de uma operação para proteger aquela que chama “Mona” (apelido da patroa). O PT não vai me processar por isso porque o requerimento assinado por Dilma existe e porque o e-mail de Medina a Reyes existe. É uma ligação?
Assim escreveu o “marido da Mona” para o terrorista Reyes sobre a contratação:
Na segunda-feira, dia 15, a “Mona” começou em seu novo emprego e para garanti-la ou impedir que a direita em algum momento a hostilize, a colocaram na Secretaria da Pesca, trabalhando no que chamam aqui de cargo de confiança ligado à Presidência da República.
Por Reinaldo Azevedo
2- Em 2005, petistas mantiveram em Brasília uma reunião com representantes das Farc. Um agente da Abin disse que a organização prometeu US$ 5 milhões ao partido. Não há comprovação de que o dinheiro tenha sido entregue. Mas a reunião aconteceu. E o PT, de novo, não vai me processar porque isso é um fato. É ligação?
3 - Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, requisitou a mulher de Olivério Medina, representante das Farc no Brasil, para trabalhar no Ministério da Pesca em Brasília. Vai ver para catar lambari no Lago Paranoá. Num e-mail, Medina comunica o fato ao terrorista Raúl Reys (aquele pançudo que foi morto no Equador) e deixa claro que a contratação faz parte de uma operação para proteger aquela que chama “Mona” (apelido da patroa). O PT não vai me processar por isso porque o requerimento assinado por Dilma existe e porque o e-mail de Medina a Reyes existe. É uma ligação?
Assim escreveu o “marido da Mona” para o terrorista Reyes sobre a contratação:
Na segunda-feira, dia 15, a “Mona” começou em seu novo emprego e para garanti-la ou impedir que a direita em algum momento a hostilize, a colocaram na Secretaria da Pesca, trabalhando no que chamam aqui de cargo de confiança ligado à Presidência da República.
Por Reinaldo Azevedo
#FlechaNeles : O que você achou das declarações do vice de Serra, Indio da Costa, que ligou o PT à guerrilha e ao narcotráfico?
42% 1.087 votos Um absurdo que revelou seu despreparo para o cargo
53% 1.387 votos Concordo, ele falou a verdade e deve ser elogiado por isso
5% 126 votos A declaração foi dada a militantes tucanos e precisa ser encarada nesse contexto
Total: 2.600 votos
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53% 1.387 votos Concordo, ele falou a verdade e deve ser elogiado por isso
5% 126 votos A declaração foi dada a militantes tucanos e precisa ser encarada nesse contexto
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#FlechaNeles : Raúl Reyes, comandante morto das FARC responde algumas perguntas em entrevista - Folha de S. Paulo em 2003
Segue algumas perguntas feitas em 2003 ao Comandanter das FARC, Raúl Reyes* .
*Reyes é o guerrilheiro morto pelo governo Colombiano, no Equador, onde mantinha um grupo de presos em regime de campo de concentração, na selva.
" Folha de S.Paulo - Fora do governo, quais são os contatos das Farc no Brasil?
Reyes - As Farc têm contatos não apenas no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais. Na época do presidente [Fernando Henrique] Cardoso, tínhamos uma delegação no Brasil.
Folha de S.Paulo - O sr. pode nomear as mais importantes?
Reyes - Bem, o PT, e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças; os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas...
Folha de S.Paulo - Quais intelectuais?
Reyes - [O sociólogo] Emir Sader, frei Betto [assessor especial de Lula] e muitos outros."
Clique aqui e veja o original
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u62119.shtml
*Reyes é o guerrilheiro morto pelo governo Colombiano, no Equador, onde mantinha um grupo de presos em regime de campo de concentração, na selva.
" Folha de S.Paulo - Fora do governo, quais são os contatos das Farc no Brasil?
Reyes - As Farc têm contatos não apenas no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais. Na época do presidente [Fernando Henrique] Cardoso, tínhamos uma delegação no Brasil.
Folha de S.Paulo - O sr. pode nomear as mais importantes?
Reyes - Bem, o PT, e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças; os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas...
Folha de S.Paulo - Quais intelectuais?
Reyes - [O sociólogo] Emir Sader, frei Betto [assessor especial de Lula] e muitos outros."
Clique aqui e veja o original
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u62119.shtml
terça-feira, julho 20
Serra diz que 'todo mundo sabe' que PT é ligado às Farc - O Globo
SÃO PAULO (Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, reafirmou nesta segunda-feira a acusação do vice em sua chapa de que o PT é ligado às Farc. Mas amenizou, declarando que o vínculo não se estende necessariamente ao narcotráfico.
"A ligação do PT é com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Todo mundo sabe, tem muitas reportagens, tem muita coisa. A Farc é uma força ligada ao narcotráfico, isso não significa que o PT faça o narcotráfico", disse Serra a jornalistas em Belo Horizonte, onde inaugurou um comitê de campanha.
O deputado Indio da Costa (DEM-RJ), vice na chapa de Serra, afirmou, em declarações publicadas no fim de semana, que o PT da candidata Dilma Rousseff tem ligação com o narcotráfico e as Farc.
Ao declarar que os esclarecimentos dependem do deputado, disse que, "de toda maneira, aí nós estamos discutindo opiniões, alguns podem gostar, outros não gostar".
Em novo ataque aos petistas, o tucano disse que é preciso esclarecer a suposta quebra de sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, já detectada pela Receita Federal.
"Há uma coisa mais séria, que é quebra de sigilo. Que afronta a Constituição. Prática de crime, que é quebra de sigilo de tucanos. Um largo para baixaria eleitoral. Essa questão precisa ser apurada, ir para a Justiça e ser resolvida ali na Justiça, porque é um crime muito grave, como vários outros que têm sido praticados cercando a toda essa história de dossiê", afirmou.
Nesta tarde, o comando do PT anunciou que vai processar Indio da Costa e o PSDB, que veiculou em site a entrevista do deputado.
Serra fez as declarações ao lado do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB), candidato ao Senado, e do governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), candidato à reeleição.
Em São Paulo, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, também corroborou as declarações do candidato a vice.
"São fatos (a ligação PT-Farc) do conhecimento público que já mereceram dezenas de reportagens da imprensa brasileira. A relação das Farc com o narcotráfico são tão conhecidas como as do PT com as Farc", disse Guerra, coordenador da campanha de Serra.
"Não vamos aceitar intimidação, pelo contrário, vamos para cima. Eles querem se vitimizar, mas eles não são vítimas", completou.
Guerra afirmou ainda que Indio da Costa falou por iniciativa própria e que não houve censura por parte do PSDB.
Clique aqui e veja o original
"A ligação do PT é com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Todo mundo sabe, tem muitas reportagens, tem muita coisa. A Farc é uma força ligada ao narcotráfico, isso não significa que o PT faça o narcotráfico", disse Serra a jornalistas em Belo Horizonte, onde inaugurou um comitê de campanha.
O deputado Indio da Costa (DEM-RJ), vice na chapa de Serra, afirmou, em declarações publicadas no fim de semana, que o PT da candidata Dilma Rousseff tem ligação com o narcotráfico e as Farc.
Ao declarar que os esclarecimentos dependem do deputado, disse que, "de toda maneira, aí nós estamos discutindo opiniões, alguns podem gostar, outros não gostar".
Em novo ataque aos petistas, o tucano disse que é preciso esclarecer a suposta quebra de sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, já detectada pela Receita Federal.
"Há uma coisa mais séria, que é quebra de sigilo. Que afronta a Constituição. Prática de crime, que é quebra de sigilo de tucanos. Um largo para baixaria eleitoral. Essa questão precisa ser apurada, ir para a Justiça e ser resolvida ali na Justiça, porque é um crime muito grave, como vários outros que têm sido praticados cercando a toda essa história de dossiê", afirmou.
Nesta tarde, o comando do PT anunciou que vai processar Indio da Costa e o PSDB, que veiculou em site a entrevista do deputado.
Serra fez as declarações ao lado do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB), candidato ao Senado, e do governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), candidato à reeleição.
Em São Paulo, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, também corroborou as declarações do candidato a vice.
"São fatos (a ligação PT-Farc) do conhecimento público que já mereceram dezenas de reportagens da imprensa brasileira. A relação das Farc com o narcotráfico são tão conhecidas como as do PT com as Farc", disse Guerra, coordenador da campanha de Serra.
"Não vamos aceitar intimidação, pelo contrário, vamos para cima. Eles querem se vitimizar, mas eles não são vítimas", completou.
Guerra afirmou ainda que Indio da Costa falou por iniciativa própria e que não houve censura por parte do PSDB.
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segunda-feira, julho 19
#FlechaNeles: Mulher de ex Guerilheiro das FARC tem cargo no Governo
Ângela Slongo é professora concursada no Paraná e foi cedida à União a pedido de Dilma Rousseff. Oposição reage
A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, órgão do governo federal com status de ministério, emprega desde 2006, em um cargo de confiança, a paranaense Ângela Maria Slongo, mulher do ex-guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Francisco Antônio Cadenas Collazzos, conhecido como Oliverio Medina. Ela também é, desde 1986, professora concursada da Secretaria de Educação do Paraná e foi cedida pelo governo do estado ao órgão federal em 2006 – num pedido feito pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao governador Roberto Requião.
Acusado de homicídio e terrorismo na Colômbia, Medina viveu em prisão domiciliar em Brasília entre 2005 e março do ano passado, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) extinguiu o pedido de extradição para o país vizinho.
O caso foi divulgado pela revista Veja desta semana. A publicação cita que a contratação de Ângela, 45 anos, seria uma maneira de proteger o ex-guerrilheiro, acolhido como asilado político no Brasil graças ao forte lobby de políticos de esquerda, incluindo vários petistas como o ex-ministro e ex-governador gaúcho Olívio Dutra. A paranaense e o colombiano não são casados legalmente, mas vivem juntos há dez anos e têm uma filha.
Em nota divulgada ontem, a Secretaria de Pesca negou qualquer ligação do caso com as Farc e informou que “as ilações e induções sugeridas serão objeto de todas as medidas judiciais cabíveis”. A paranaense não quis dar entrevistas e não explicou os motivos da mudança para o Distrito Federal. Ela é funcionária do quadro estadual há 22 anos e continua recebendo o salário do governo paranaense, mais 60% da remuneração pelo cargo DAS-102.2 da administração pública federal, que equivale a R$ 1.511,05.
A Casa Civil do Paraná explicou que, apesar de pagar integralmente os vencimentos da professora, o valor é reembolsado pelo governo federal. A situação é legal, segundo o Estatuto do Servidor Público. A assessoria de imprensa da Secretaria de Pesca diz ainda que Ângela enviou o currículo para o órgão em busca de colocação profissional e não teve qualquer regalia durante a seleção. Ela está no órgão desde dezembro de 2006 e foi escolhida pela área técnica para trabalhar no Projeto de Alfabetização de Pesquisadores, como assistente técnica.
A secretaria é ligada diretamente à presidência da República. O atual ministro, Altemir Gregolin, foi acusado de irregularidades durante a CPI dos Cartões Corporativos, mas não será indiciado no relatório final da comissão, que será lido hoje pelo deputado federal Luiz Sérgio (PT-RJ). Dados do Portal da Transparência (www.portaldatransparencia.gov.br) mostram que em 2007 Ângela recebeu R$ 1,9 mil para pagar diárias e R$ 2,3 mil para indenizações e restituições de despesas a serviço da secretaria, além do salário.
A contratação da mulher de um ex-guerrilheiro chamou a atenção da oposição ao governo Lula. O líder do PSDB no Senado, senador Arthur Virgílio (AM), apresentou à Secretaria de Pesca um requerimento de informações sobre a nomeação de Ângela. Em um dos sete pontos do documento, Virgílio questiona se a nomeação passou pelo crivo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Na Câmara Federal, também houve reação. O presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia, promete enviar hoje um pedido de informações à Presidência. O parlamentar quer checar se há envolvimento da administração pública federal com as Farc.
A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, órgão do governo federal com status de ministério, emprega desde 2006, em um cargo de confiança, a paranaense Ângela Maria Slongo, mulher do ex-guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Francisco Antônio Cadenas Collazzos, conhecido como Oliverio Medina. Ela também é, desde 1986, professora concursada da Secretaria de Educação do Paraná e foi cedida pelo governo do estado ao órgão federal em 2006 – num pedido feito pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao governador Roberto Requião.
Acusado de homicídio e terrorismo na Colômbia, Medina viveu em prisão domiciliar em Brasília entre 2005 e março do ano passado, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) extinguiu o pedido de extradição para o país vizinho.
O caso foi divulgado pela revista Veja desta semana. A publicação cita que a contratação de Ângela, 45 anos, seria uma maneira de proteger o ex-guerrilheiro, acolhido como asilado político no Brasil graças ao forte lobby de políticos de esquerda, incluindo vários petistas como o ex-ministro e ex-governador gaúcho Olívio Dutra. A paranaense e o colombiano não são casados legalmente, mas vivem juntos há dez anos e têm uma filha.
Em nota divulgada ontem, a Secretaria de Pesca negou qualquer ligação do caso com as Farc e informou que “as ilações e induções sugeridas serão objeto de todas as medidas judiciais cabíveis”. A paranaense não quis dar entrevistas e não explicou os motivos da mudança para o Distrito Federal. Ela é funcionária do quadro estadual há 22 anos e continua recebendo o salário do governo paranaense, mais 60% da remuneração pelo cargo DAS-102.2 da administração pública federal, que equivale a R$ 1.511,05.
A Casa Civil do Paraná explicou que, apesar de pagar integralmente os vencimentos da professora, o valor é reembolsado pelo governo federal. A situação é legal, segundo o Estatuto do Servidor Público. A assessoria de imprensa da Secretaria de Pesca diz ainda que Ângela enviou o currículo para o órgão em busca de colocação profissional e não teve qualquer regalia durante a seleção. Ela está no órgão desde dezembro de 2006 e foi escolhida pela área técnica para trabalhar no Projeto de Alfabetização de Pesquisadores, como assistente técnica.
A secretaria é ligada diretamente à presidência da República. O atual ministro, Altemir Gregolin, foi acusado de irregularidades durante a CPI dos Cartões Corporativos, mas não será indiciado no relatório final da comissão, que será lido hoje pelo deputado federal Luiz Sérgio (PT-RJ). Dados do Portal da Transparência (www.portaldatransparencia.gov.br) mostram que em 2007 Ângela recebeu R$ 1,9 mil para pagar diárias e R$ 2,3 mil para indenizações e restituições de despesas a serviço da secretaria, além do salário.
A contratação da mulher de um ex-guerrilheiro chamou a atenção da oposição ao governo Lula. O líder do PSDB no Senado, senador Arthur Virgílio (AM), apresentou à Secretaria de Pesca um requerimento de informações sobre a nomeação de Ângela. Em um dos sete pontos do documento, Virgílio questiona se a nomeação passou pelo crivo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Na Câmara Federal, também houve reação. O presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia, promete enviar hoje um pedido de informações à Presidência. O parlamentar quer checar se há envolvimento da administração pública federal com as Farc.
#FlechaNeles : O Cadáver e o Messias
por CLÓVIS ROSSI
SÃO PAULO - O presidente Hugo Chávez tem todo o direito de tentar implantar na Venezuela o tal socialismo do século 21, ainda que, cada vez mais, incida no autoritarismo e na ineficácia que sepultaram o modelito século 20.
Não tem, no entanto, o direito de respaldar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), grupo narcoterrorista.
Nem importa tanto saber se é verdadeira ou não a mais recente denúncia do governo da Colômbia que deu até as coordenadas completas de acampamentos do grupo na Venezuela. Chávez já disse, tempos atrás, que "respeita" o projeto político das Farc.
Quem respeita um projeto narcoterrorista não merece respeito.
Por incrível que pareça, nem o vínculo com as Farc assusta tanto quanto as esquisitices de Chávez. A mais recente: mandou exumar os restos mortais do libertador Simón Bolívar para investigar se morreu mesmo de tuberculose (versão oficial) ou foi assassinado.
As mensagens no Twitter em que anunciou a exumação que testemunhou são de arrepiar qualquer pessoa sadia:
"Alô, meus amigos. Que momentos tão impressionantes vivemos esta noite. Vimos os restos do grande Bolívar."
Depois: "Confesso que choramos. Digo a vocês: tem que ser Bolívar este esqueleto glorioso, pois pode-se sentir sua chama. Deus meu. Cristo meu".
Deus meu, Cristo meu, digo eu, caramba. Se alguém aparecer de repente na praça da Sé com a Bíblia na mão e esse discurso messiânico (ou necrófilo?), vira folclore. Não faz mal a ninguém, a não ser a ele próprio. Diverte os transeuntes.
Mas, se o cidadão com essa mentalidade é presidente da República, Deus meu, Cristo meu, transforma-se em um perigo ambulante. Não diverte ninguém, salvo sua corte. Menos ainda diverte os que são seus sócios no Mercosul.
crossi@uol.com.br
Fonte: Opinião - Folha de São Paulo
SÃO PAULO - O presidente Hugo Chávez tem todo o direito de tentar implantar na Venezuela o tal socialismo do século 21, ainda que, cada vez mais, incida no autoritarismo e na ineficácia que sepultaram o modelito século 20.
Não tem, no entanto, o direito de respaldar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), grupo narcoterrorista.
Nem importa tanto saber se é verdadeira ou não a mais recente denúncia do governo da Colômbia que deu até as coordenadas completas de acampamentos do grupo na Venezuela. Chávez já disse, tempos atrás, que "respeita" o projeto político das Farc.
Quem respeita um projeto narcoterrorista não merece respeito.
Por incrível que pareça, nem o vínculo com as Farc assusta tanto quanto as esquisitices de Chávez. A mais recente: mandou exumar os restos mortais do libertador Simón Bolívar para investigar se morreu mesmo de tuberculose (versão oficial) ou foi assassinado.
As mensagens no Twitter em que anunciou a exumação que testemunhou são de arrepiar qualquer pessoa sadia:
"Alô, meus amigos. Que momentos tão impressionantes vivemos esta noite. Vimos os restos do grande Bolívar."
Depois: "Confesso que choramos. Digo a vocês: tem que ser Bolívar este esqueleto glorioso, pois pode-se sentir sua chama. Deus meu. Cristo meu".
Deus meu, Cristo meu, digo eu, caramba. Se alguém aparecer de repente na praça da Sé com a Bíblia na mão e esse discurso messiânico (ou necrófilo?), vira folclore. Não faz mal a ninguém, a não ser a ele próprio. Diverte os transeuntes.
Mas, se o cidadão com essa mentalidade é presidente da República, Deus meu, Cristo meu, transforma-se em um perigo ambulante. Não diverte ninguém, salvo sua corte. Menos ainda diverte os que são seus sócios no Mercosul.
crossi@uol.com.br
Fonte: Opinião - Folha de São Paulo
#FlechaNeles : Dilma ateia
Dilma afirmou em comício na noite de sexta-feira no Rio, que seu vice "não caiu do céu". Indio respondeu pelo Twitter: "candidata do PT diz que eu caí do céu na chapa do @joseserra_ Para uma ateia, deve ser duro ter um adversário que cai do céu...". Em sabatina realizada pelo jornal Folha de São Paulo em 2007, a petista disse não ter certeza sobre a existência de Deus.
O mesmo artifício já foi usado contra os próprios tucanos há mais de 20 anos. Na disputa pela prefeitura de São Paulo em 1985, Fernando Henrique Cardoso se atrapalhou num debate ao ser questionado sobre sua crença em Deus. No dia seguinte, foram espalhados pela cidade panfletos contendo uma cruz e a inscrição "Cristão vota em Jânio". FHC perdeu o pleito e a derrota foi atribuída à resposta vaga que o então candidato deu no debate sobre sua religiosidade.
Os petistas exploram a conturbada escolha de Indio da Costa para ocupar o posto ao lado de Serra com vistas a desqualificar a decisão, tomada após exaustivas negociações entre PSDB e DEM. A primeira opção dos tucanos era o senador paranaense Alvaro Dias, que supostamente resolveria uma querela estadual.
Mas os tucanos não encontraram respaldo do DEM para sustentar Dias na posição. O deputado democrata pelo Rio de Janeiro foi então anunciado candidato a vice em 30 de junho na convenção nacional de sua legenda, mas a decisão, ainda assim, deixou um travo de irritação em parte do DEM, que se sentiu escanteado no processo.
O mesmo artifício já foi usado contra os próprios tucanos há mais de 20 anos. Na disputa pela prefeitura de São Paulo em 1985, Fernando Henrique Cardoso se atrapalhou num debate ao ser questionado sobre sua crença em Deus. No dia seguinte, foram espalhados pela cidade panfletos contendo uma cruz e a inscrição "Cristão vota em Jânio". FHC perdeu o pleito e a derrota foi atribuída à resposta vaga que o então candidato deu no debate sobre sua religiosidade.
Os petistas exploram a conturbada escolha de Indio da Costa para ocupar o posto ao lado de Serra com vistas a desqualificar a decisão, tomada após exaustivas negociações entre PSDB e DEM. A primeira opção dos tucanos era o senador paranaense Alvaro Dias, que supostamente resolveria uma querela estadual.
Mas os tucanos não encontraram respaldo do DEM para sustentar Dias na posição. O deputado democrata pelo Rio de Janeiro foi então anunciado candidato a vice em 30 de junho na convenção nacional de sua legenda, mas a decisão, ainda assim, deixou um travo de irritação em parte do DEM, que se sentiu escanteado no processo.
#FlechaNeles : PT ligado ao narcotráfico e Farcs
Vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), o deputado federal licenciado Indio da Costa (DEM-RJ) radicalizou e acusou o PT de ligação com o narcotráfico e guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). As declarações foram dadas ao site ”Mobiliza PSDB”.
“Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso”, afirmou.Segundo Indio, se eleita, Dilma pode dar um “chute no Lula” para governar com petistas acusados de envolvimento no escândalo do mensalão. “Quem nos garante que no dia seguinte à eleição ela não vai fazer o que no Brasil é comum entre criatura e criador? Dá um chute no Lula e vai governar sozinha, com as garras do PT por trás dela.”
Reportagem de VEJA, de março de 2005, relatou o envio de 5 milhões de dólares das Farc para o PT na campanha de 2002 (leia aqui a reportagem). O PT também já foi dono, até recentemente, do domínio de internet forosaopaulo.org. O partido é um dos fundadores da organização, ao lado de Fidel Castro. A organização também teve as Farc como sócia. Atualmente, não se sabe quem é o dono do endereço.
“Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso”, afirmou.Segundo Indio, se eleita, Dilma pode dar um “chute no Lula” para governar com petistas acusados de envolvimento no escândalo do mensalão. “Quem nos garante que no dia seguinte à eleição ela não vai fazer o que no Brasil é comum entre criatura e criador? Dá um chute no Lula e vai governar sozinha, com as garras do PT por trás dela.”
Reportagem de VEJA, de março de 2005, relatou o envio de 5 milhões de dólares das Farc para o PT na campanha de 2002 (leia aqui a reportagem). O PT também já foi dono, até recentemente, do domínio de internet forosaopaulo.org. O partido é um dos fundadores da organização, ao lado de Fidel Castro. A organização também teve as Farc como sócia. Atualmente, não se sabe quem é o dono do endereço.
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