DROGAS
Serra se considera contra à legalização das drogas no país. Segundo ele, a ideia não deu certo em outros países. "Sou contra, daria uma confusão", disse.
Serra afirmou que nem mesmo na Holanda, "um país arrumadíssimo", a legalização da maconha deu certo. Ele disse que a maconha é um passo para outras drogas.
O tucano afirmou que o Brasil não tem estrutura social, sistema de saúde nem governo eficiente para lidar com uma eventual liberalização das drogas.
Ele voltou a defender uma política de combate às drogas, principalmente ao crack, baseado em repressão, educação nas escolas e tratamento.
Serra defendeu a criação de uma polícia especial para as fronteiras e um "grande programa" de treinamento de cães farejadores. "80% [da droga] vem da Bolívia, vem da Colômbia", afirmou.
Quanto ao tratamento, afirmou que deveria ser feito por meio de convênios com entidades religiosas ou beneficentes, que, segundo ele, podem acompanhar os dependentes químicos em tempo integral.
O candidato também defendeu o tratamento por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), que, afirmou, "não é falido se tiver o governo trabalhando direito". Ele criticou o governo federal: "Hoje [o SUS] tem mais problema do que jamais teve".
POLÍCIA
Serra disse ser "a favor" de um piso salarial nacional para os policiais, mas por meio de lei e não mudança constitucional.
Ele não se comprometeu com a promessa de equiparar os salários das polícias estaduais ao da polícia do Distrito Federal, que é financiada pelo governo federal. Segundo ele, isso custaria até 40 bilhões por ano.
"É uma batalha que eu gostaria de dar, agora isso vai depender de ter dinheiro", afirmou.
EDUCAÇÃO
Serra voltou a defender a criação do Protec, programa de bolsas estudantis em escolas técnicas, nos moldes do Prouni. Ele prometeu criar 1 milhão de vagas nessas instituições. "Sai muito mais barato que fazer escola nova", afirmou.
(Folha Online)
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