Caro Moacyr
Fiquei frustrado por não ter dado certo nosso encontro, pois sou um aficionado dessas novas tendências que dominam hoje o dia a dia dos jovens.
Concordo que temos que ter políticas públicas de governo que discutam com maturidade e criatividade esse importante mercado de “games” que pode se transformar rapidamente em instrumento gerador de empregos e fortalecimento das economias criativas.
Cresce o número de Universidades brasileiras que exercitam visões estratégicas e investem em cursos inovadores como o de “Design de Games”. São talentos criativos que temos que prestigiar e manter no Brasil. A produção dessa indústria poderosa no mundo,tem todas as condições de ser bem trabalhada e se integrar às nossas políticas culturais.
Soube pelos números que nos repassou, que o custo de um ”game” no Brasil, é mais de cinco vezes o custo lá fora. E entram facilmente no país sem que a arrecadação de impostos exista. Chegam pelos Correios e nas malas dos viajantes.
Concordo com a sua proposta de revermos no Governo Federal a redução da alíquota do Imposto de importação para o setor ,e estudar com os Estados a questão da redução do ISS.
Estou convencido de que se dermos ao setor um tratamento justo sem trocadilho com o seu ( www.jogojusto.com.br), podemos criar cenários para que essas empresas multinacionais possam investir e produzir no Brasil esses games, gerando milhares de empregos.
Como você é um dos lideres do setor, coloco-me à sua disposição e informo que nosso candidato à Vice Presidência Índio da Costa irá corroborar pessoalmente meu apoio às boas ideias que nos apresentou.
Abraços,
José Serra
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