"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
"Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de "Deus" não seja manipulado ou usurpado por "César" e vice-versa.
"Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
"Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.
"Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.
"Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).
"Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais "liberações", independentemente do partido a que pertençam.
"Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini"
MEU DEUS A COISA É MAIS SÉRIA DO QUE EU PENSAVA
ResponderExcluirCaro, a carta que vc veicula trata-se da opinião de um dentre muitos Bispos que o prelado Católico Brasileiro possui. Por isso, faça um favor a seriedade na veiculação de informações e modifique o titulo desse post. Se a CNBB vier a se reunir e tomar uma posição publica, ai sim vc transmite a informação com essa manchete.
ResponderExcluirO aborto é proibido, claro, o que é liberado é comer criancinhas no confessionário, aliás, Serra foi comido, diz ae!, caçar as mulheres, matar em nome de Deus, enfim.
ResponderExcluirDizer pra não votar em um, quer dizer para votar em um dos outros, isso, meu caro burro inútil bisbo de merd4, é participar da decisão política e intervir diretamente.
Usar camisinha pra que, né seu padre, você come só pessoas do mesmo sexo, não engravida, não rola aborto, né?
Gostaria de dizer: NÃO sou mais católico! Muitos pedófilos e atrasados este povo da igreja católica abostolica
ResponderExcluirAcho excelente o posicionamento, pena que meio tardio né?
ResponderExcluirQtos anos aguentamos a igreja apoiando o PT? Os padres aqui de São Bernardo só faltavam rezar a missa de vermelho, a cartilha do curso de batismo só apresentavam operários nas ilustrações…
Bem, antes tarde do que nunca!